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sexta-feira, 6 de julho de 2018

PISAC - VALE SAGRADO INCA - PERU


PARQUE ARQUEOLÓGICO DE PISAC
Saímos do hotel em Cusco, com destino ao Sitío Arqueológico de Pisac, localizado a 40 km a oeste de Cusco, mesmo com asfalto a rodovia não apresentava boas condições, com muitas panelas, fazendo com que todos desviassem e com isso o trânsito fica perigoso.

Pisac é um dos mais belos centros monumentais do vale sagrado inca. O acabamento impecável de suas construções, contracenando com a paisagem, forma um conjunto perfeito, pois está situado no cerro mais alto da cidade, sobre uma superfície seca e rochosa.

Juntamente com Cusco e Piquillacta, fecha um triângulo equilátero de 33 kms de lado, precisamente planejado para proteger a cidade dos possíveis ataques dos Antis, derivado de ‘Andes’ ou montanhas, que eram seus piores inimigos.

Alguns estudos dizem que não se tratou de uma fortaleza, mas sim uma fazenda real, de propriedade do Inca Pachatuec, composta de terraços, estruturas domésticas e cerimoniais, com aquedutos que forneciam a água para a exploração agrícola.
Localizada na cordilheira de Vilcabamba, também foi, com de costume inca, construção com traços figurativos de animais, Písac assume a forma de uma perdiz de puna, muito parecida com a do Brasil.

Písac está dividido em duas zonas, a antiga, situada na parte alta, que é um sítio arqueológico incaico e a atual, situada no vale, que data da época colonial. Sua praça principal é um lugar alegre, cheio de cores representadas em seu variado artesanato. O povoado é conhecido por seu observatório astronômico.


Písac tem uma estátua muito especial e em torno dela existe uma lenda que conta que o Cacique Huayllapuma tinha uma filha chamada Inquill e ela somente poderia se casar com o homem, que construísse uma ponte e uma só noite, ponte sobre o rio Willcamayu atualmente Urubamba. O príncipe Asto Rímac aceito o desafio, mas havia uma condição. A princesa deveria subir um morro sem voltar, porque, caso contrário ela e o seu prometido se transformariam em Pedra. Ao amanhecer o príncipe havia concluído sua tarefa, mas Inquill, a princesa, não podendo suportar o local, voltou e ambos foram convertidos em pedra. Tem nativos que contam e acreditam nisso. Na verdade não vimos a tal estátua.



 - A Muralha com pedras enormes, reúne cinco portas, situados atrás do complexo e a única que tem um arco é chamada de Amru Punku, ou Porta das Serpentes.
- Os Túneis. Tem dois tuneis no morro, o primeiro com 16 metros tem saída para o norte e o segundo vai para cima, em torno de 3 metros.


- A Ponte Inca: O complexo tinha duas pontes levadiças, uma em Paccháyor, onde ainda tem as bases e a outra a ponte Intihuatana, que não tem mais vestígios.
- Os Depósitos: São 6 fileiras de pequenas cabanas, que estavam a 200 metros da ponte Intihuatana e tinha que atravessar o precipício para chegar..
Cemitério Inca (Tumbas Reais)

- O Cemitério Inca: Está junto ao complexo, separado pelo riacho Quitamayu. É um local interessante com 100 metros de altura e vários quilômetros de extensão, junto da montanha Linliy e leva o nome de Tankanamarka (Lugar de Lançamento). Acredita-se que tenham existidos 10 mil tumbas.
Os incas acreditavam na reencarnação e guardavam todos os seus pertences, propriedades e alimentos necessários para sua nova vida. Os conquistadores profanaram e saquearam as tubas, roubando joias, metais e pedras precisas de valor imensurável. Tem vestígios até hoje.


A cidade das Torres: Písac possuía mais de vinte torres construídas nas bordas salientes da montanha. Não se sabe sua função exata, mas algumas estavam associadas às sobras líquidas existente no lugar.
Písaca: É um conjunto de edificações retangulares distribuídos em forma de arco. Suas paredes são as mais perfeitas do Tahuantinsuyo. Muito perto tem um mirante onde se pode ter uma excelente vista do vale sagrado e do povoado atual de Pisac.
Pisaca



El Intihuatana: é um dos monumentos cerimoniais de maior importância de Písac. Está situado na parte superior da montanha, que domina grande parte do vale. Tem paredes sedimentares e seus lados estão talhados em forma de mãos que fecham em um semicírculo, por isso é considerado o Templo do Sol de Písac. Ao centro está a pedra Intihuatana, que segundo consta, foi utilizada para observar os movimentos solares e também como altar de cerimônias religiosas, em forma da letra D, principalmente o culto ao Deus do Sol, onde as fases andinas do mundo religioso representava o Céu, a Terra e o Subsolo.
Intihuatana
Temos ainda as fontes, sendo a principal situada a 20 metros da porta central do complexo. O parque Arqueológico conta ainda com um Museu, onde são exibidas as principais peças ali encontradas.


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