Chinchero y el Palacio de Tupac Yupanqui (3800m)
Conhecida como a cidade do Arco Iris, Localizado no distrito de mesmo nome, a 3754 metros de altitude, a 28 km de Cuzco, às margens do Rio Urubamba, fundada oficialmente em 09 de setembro de 1905, Chinchero é um dos sete distritos da Província de Urubamba no departamento de Cuzco.
Igreja N.S da Natividad - Antigo Palácio Tupac Yapanqui |
A origem de Chinchero se perde pelo tempo, com vestígios que datam de dois mil anos aproximadamente. Os primeiros habitantes da região foram os “Ayarmacas Quienes, que custaram a se render ao império de Cuzco. Este fator contribuiu para a escolha do lugar pelo Inca Túpac Yapanqui, para estabelecer a resistência contra os espanhóis, ocasião que foram construídos vários e belos palacetes para seu uso pessoal e de sua família. (Panaca em Espanhol)
Até 1536, em plena Conquista, Manco Inca iniciou sua rebelião incendiando a cidade, para que os espanhóis não saqueassem suas provisões e cobrir rastros de sua retirada, para regiões mais selvagens e desconhecidas para os conquistadores, além de não deixar nada para os espanhóis.
Chinchero é a população mais típica do Vale Sagrando Incaico, é uma cidade incaica, que os conquistadores quiseram “civilizar”, para implantar sua cultura, mas não lograram êxito total. Sua população ainda habita as construções incaicas, quase intactas no mesmo lugar onde seus antepassados viveram e formaram a maior civilização em prosperidade da América.
Casas Incaicas |
O Conjunto Arqueológico de Chinchero chama a atenção inicialmente pelos seus andaimes, terraços, o que permite concluir que foi um centro de produção agrícola na época incaica. Junto com o complexo, foi construído um armazém e um sistema de irrigação muito eficiente.
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La Virgen de Monserrat |
Sobre o Palácio de Tupac Yupanqui os conquistadores levantaram uma Igreja em Homenagem à Nossa Senhora de Monserrat, em 1607, com a finalidade de representar e simbolizar o seu domínio territorial. Seu altar maior, em estilo Barroco, foi revestido em pó de ouro e está dedicado a Virgem Maria, para ser lembrada por ocasião do Natal. Suas paredes estão decoradas com obras de Diego Quispe Tito, o maior representante da escola de Cusco, mas também existem trabalhos de Francisco Chihuantito, cujo trabalho mais importante foi a tela denominada “La Virgen de Monserrat”, que está nas igrejas de Urubamba, Chinchero e Cuzco.
O passado em Chinchero persiste, como se o espírito de uma cultura milenar, ficasse enraizada em um só lugar, negando-se a desaparecer. Os nativos, vestidos com típicos trajes coloridos, vem de suas comunidades principalmente nos domingos e se aglomeram na praça principal, para vender ou trocar seus produtos.
Ver este povo cultuando suas profundas raízes, alheios a todo tipo de modernidade, é um espetáculo à parte. Utilizando esmeradas técnicas antigas e eficientes, são donos de um forte e típico artesanato, tanto têxtil como agrícola (lã), com ótimo acabamento e sofisticação.
Sítio Arqueológico de Chichero |
A partir de Chinchero se pode chegar na bela Lagoa de Huaypo e ao povoado.
PERU DE CARRO - 17 DIAS - DEMAIS POST.
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