Páginas

terça-feira, 31 de julho de 2018

PERU DE CARRO - SACSAYHUAMÁN

destinosepasseios.com


Localizada a 2 km de Cuzco, capital do antigo Império Inca, a 3700 metros de altitude, com uma extensão de 3.090 hectares, banhada pelo rio Tullumayo, a “construção cerimonial” de SacSayhuamán, está sobreposta em um vale, com uma paisagem exuberante, com flora e fauna abundante, entre elas as LLamas e os Falcões e está cercada pelas montanhas Ausangate, Pachatusán e Cinca, formando um conjunto harmônico interessante.

www.destinosepasseios.com

Sacsayhuamán, na língua nativa, quer dizer “Lugar onde se sacia El Halcón”, (El Halcón), que representa um animal solar e ainda o símbolo da passagem do sol, mas na tradição europeia El Halcón representa a caça e a guerra, por isso o local onde está a construção corresponde a cabeça de animal sagrado, sendo que em algumas traduções aparece como cabeça de puma. Pachacútec Inca Yupanqui, o noveno Inca, redesenhou a cidade sob forma de um puma deitado, por entender que o puma é o guardião das coisas terrenas.
Muyuqmarka
Sua construção iniciou durante o reinado de Pachacuti (Pachacútec), no século XV, mas foi Huayna Cápac quem deu o toque final no século XVI. Com o término da nobreza inca, ninguém mais sabia as técnicas que permitiram a construção desta monumental fortaleza ou santuário, que deslumbrou os olhos de Francisco Pizarro e seus homens, mas foi Pedro Sancho de Hoz, seu secretário, que deu a primeira discrição do sítio arqueológico, mas a mais detalhada é a do Inca Garcilaso de La Veja, um cronista mestiço.


A Fortaçeza de Sacsayhuamán é, com seus muros megalíticos, a maior obra arquitetônica realizada pelos incas durante seu apogeu, onde se tem uma singular vista panorâmica dos arredores, incluindo a cidade de Cuzco.
Plaza de Armas Cusco
Sacsayhuamán foi um gigantesco complexo, com lagoas sagradas e dezenas de templos cerimoniais e se calcula que os trabalhos de sua construção, foi realizado por cerca de vinte mil homens, durante um período de 70 anos, o que é necessário um poderoso complexo logístico e impecável engenharia, para que as gigantescas rochas talhadas, entre 90 e 128 toneladas, se encaixassem, com absoluta precisão, sem uso de explosivos.
As Pedras menores foram repostas
 

A construção tem muitos detalhes muitas figuras desenhadas nas pedras e rochas, túneis subterrâneos, armadilhas (chicanas), anfiteatros e construções de caráter ritual, provavelmente relacionadas com o culto da água.
Para os incas esta era uma construção de caráter religioso, mas pela sua localização e estilo, foi considerada, pelos espanhóis e historiadores, como uma edificação militar. Ali situava-se o templo mais importante de Hana Qosqo o “Cuzco de Arriba”, ou seja, a cidade acima, dedicado à cosmologia andina, a veneração do Sol (Inti) da Lua (Quilla), das estrelas (Chaska), dos raios (llapa) e demais divindades.

No interior da fortaleza haviam grandes armazéns para estocagem de alimentos e armas e muitos canais para a distribuição da água. O trono do Inca era uma grande rocha talhada e polida em vários níveis e era onde o soberano presidia as festas, celebrações, desfiles e desferia as ordens aos súditos.


Atualmente restaram vestígios das três muralhas escalonadas e edificadas em pedra calcita (carbonato de cálcio) de origem sedimentária e de formação fóssil.
A fortaleza era o local onde os Incas adoravam o Sol, que mobilizava milhares de pessoas em festas especiais, com cerimoniais de oferendas e peregrinações. No dia 24 de junho serve de cenário para o “Inti Raymi, ou Festa do Sol.
HORÁRIOS: Domingo a Sábado – 7:00 as 17:30 - Preço incluso no Boleto Turístico Cusco


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aceito sugestões e críticas construtivas. Obrigado