PARQUE ARQUEOLÓGICO DE PISAC
Saímos do hotel em Cusco, com destino ao Sitío Arqueológico de Pisac, localizado a 40 km a oeste de Cusco, mesmo com asfalto a rodovia não apresentava boas condições, com muitas panelas, fazendo com que todos desviassem e com isso o trânsito fica perigoso.
Pisac é um dos mais belos
centros monumentais do vale sagrado inca. O acabamento impecável de suas
construções, contracenando com a paisagem, forma um conjunto perfeito, pois
está situado no cerro mais alto da cidade, sobre uma superfície seca e rochosa.
Juntamente com Cusco e Piquillacta, fecha um triângulo
equilátero de 33 kms de lado, precisamente planejado para proteger a cidade dos
possíveis ataques dos Antis, derivado de ‘Andes’ ou montanhas, que eram seus
piores inimigos.
Alguns estudos dizem que não se tratou de uma fortaleza, mas sim
uma fazenda real, de propriedade do Inca Pachatuec, composta de terraços,
estruturas domésticas e cerimoniais, com aquedutos que forneciam a água para a
exploração agrícola.
Localizada na cordilheira de Vilcabamba, também foi, com de
costume inca, construção com traços figurativos de animais, Písac assume a
forma de uma perdiz de puna, muito parecida com a do Brasil.
Písac está dividido em duas zonas, a antiga, situada na parte
alta, que é um sítio arqueológico incaico e a atual, situada no vale, que data
da época colonial. Sua praça principal é um lugar alegre, cheio de cores
representadas em seu variado artesanato. O povoado é conhecido por seu
observatório astronômico.
Písac tem uma estátua muito especial e em torno dela existe uma
lenda que conta que o Cacique Huayllapuma tinha uma filha chamada Inquill e ela
somente poderia se casar com o homem, que construísse uma ponte e uma só noite,
ponte sobre o rio Willcamayu atualmente Urubamba. O príncipe Asto Rímac aceito
o desafio, mas havia uma condição. A princesa deveria subir um morro sem
voltar, porque, caso contrário ela e o seu prometido se transformariam em
Pedra. Ao amanhecer o príncipe havia concluído sua tarefa, mas Inquill, a
princesa, não podendo suportar o local, voltou e ambos foram convertidos em
pedra. Tem nativos que contam e acreditam nisso. Na verdade não vimos a tal estátua.
- A Muralha com pedras
enormes, reúne cinco portas, situados atrás do complexo e a única que tem um
arco é chamada de Amru Punku, ou Porta das Serpentes.
- Os Túneis. Tem dois tuneis no morro, o primeiro com 16 metros
tem saída para o norte e o segundo vai para cima, em torno de 3 metros.
- A Ponte Inca: O complexo tinha duas pontes levadiças, uma em
Paccháyor, onde ainda tem as bases e a outra a ponte Intihuatana, que não tem
mais vestígios.
- Os Depósitos: São 6 fileiras de pequenas cabanas, que estavam
a 200 metros da ponte Intihuatana e tinha que atravessar o precipício para
chegar..
Cemitério Inca (Tumbas Reais) |
- O Cemitério Inca: Está junto ao complexo, separado pelo riacho
Quitamayu. É um local interessante com 100 metros de altura e vários
quilômetros de extensão, junto da montanha Linliy e leva o nome de Tankanamarka
(Lugar de Lançamento). Acredita-se que tenham existidos 10 mil tumbas.
Os incas acreditavam na reencarnação e guardavam todos os seus
pertences, propriedades e alimentos necessários para sua nova vida. Os conquistadores
profanaram e saquearam as tubas, roubando joias, metais e pedras precisas de
valor imensurável. Tem vestígios até hoje.
A cidade das Torres: Písac possuía mais de vinte torres
construídas nas bordas salientes da montanha. Não se sabe sua função exata, mas
algumas estavam associadas às sobras líquidas existente no lugar.
Písaca: É um conjunto de edificações retangulares distribuídos
em forma de arco. Suas paredes são as mais perfeitas do Tahuantinsuyo. Muito
perto tem um mirante onde se pode ter uma excelente vista do vale sagrado e do
povoado atual de Pisac.
Pisaca |
El Intihuatana: é um dos monumentos cerimoniais de maior
importância de Písac. Está situado na parte superior da montanha, que domina
grande parte do vale. Tem paredes sedimentares e seus lados estão talhados em
forma de mãos que fecham em um semicírculo, por isso é considerado o Templo do
Sol de Písac. Ao centro está a pedra Intihuatana, que segundo consta, foi
utilizada para observar os movimentos solares e também como altar de cerimônias
religiosas, em forma da letra D, principalmente o culto ao Deus do Sol, onde as
fases andinas do mundo religioso representava o Céu, a Terra e o Subsolo.
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Intihuatana |
Temos ainda as fontes, sendo a principal situada a 20 metros da
porta central do complexo. O parque Arqueológico conta ainda com um Museu, onde
são exibidas as principais peças ali encontradas.
PERU DE CARRO - 17 DIAS - DEMAIS POST.
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