Conta a história que sua origem é grega e segundo o historiador latino Diodoro Sículo, sorrento foi fundada por Líparo, figura da mitologia grega, filho do rei Ausone, que por sua vez era filho de Ulisses. Segundo informações dado a forte conexão comercial entre Lipari (Ilhas Eolias) e Sorrento, a cidade era uma colônia grega, até o ano de 89 a.C, quando os romanos tomaram conta.
Mas existe uma corrente que defende, que a origem se deu pelos etruscos um povo que viveu na Etrúria, na península Itálica, ao sul do rio Arno e ao norte do Tibre, mais ou menos na área equivalente à atual Toscana, com partes do Lácio, Campânia e Úmbria.
A ordem de sua origem seria assim: Primeiro os etruscos, seguido dos gregos, que foram conquistados pelos oscos e finalmente dominada pelo Império Romano em 89 a.C.
Os oscos foram um povo indo-europeu do sul da península Itálica. Originários do norte da Campânia finalmente se fixaram na região de fronteira entre a Campânia e o Lácio. Os oscos também competiram com os etruscos pela posse do resto da Campânia.
No início do século 18 se deu início uma época de renascimento cultural, econômico e social a toda península sorrentina, que alcançou o auge durante o século 19, quando se consolidou o turismo, formado por um movimento chamada “GranTour”, passando a ser visita obrigatório por todos os jovens nobre europeus, sob pretexto de completar a formação cultural, histórica e literária.
Com a construção de grandes hotéis criou-se um turismo de elite e passou a ser frequentada por hóspedes ilustres como como Byron, Keats, Scott, Dickens, Goethe, Wagner, Ibsen, y Nietzsche, só para citar alguns exemplos.
Sorrento é a porta de entrada para a famosa Costa Amalfitana e o simples fato de chegar até a cidade, não importa se for pelo sul ou a partir de Nápoles, já é um passeio exuberante, com paisagens naturais de rara beleza. Trata-se de uma rodovia sinuosa incrivelmente linda e perigosa, se constituindo em um dos trajetos mais bonito do mundo, onde Amalfi e Positano se encontram a pouca distância de Sorrento, sem contar que é um ponto de partida para a famosa e internacionalmente conhecida Ilha de Capri.
A cidade, por si só, é bela, onde o turista tem a oportunidade de desfrutar uma excelente e colorida gastronomia, dado a sua produção de cítricos e licores, cujos limões são o maior destaque. Visitar Sorrento implica em perder-se entre suas ruelas estreitas, cheias de lojas de artesanato, cafés e coloridas vitrines dos mais variados artigos. Isto já satisfaria o turista, mas a cidade tem muito mais a oferecer. É a segunda vez que vou a Sorrento e com certeza não será a última, pois sempre saio com um gostinho de quero mais.
Via San Cesareo |
Via San Cesareo |
A Via San Cesareo é uma das mais badaladas, trata-se de uma ruela barulhenta, seus sons, se misturam a vozes de timbre alto, características dos italianos, seu colorido faz parecer que estamos em um pequeno centro árabe, que gira em torno da Sedile Dominova, que contém em seu inteior afrescos e escudos de armas das famílias Sedile, que em época do natal se transforma e é admirada por todos os sorrentinos. Não tive a sorte de passar o Natal por aí.
No coração do centro histórico temos a Piazza Tasso, a principal da cidade, foi criada em homenagem ao cidadão mais ilustre de Sorrento, Torquato Tasso, onde também encontramos a estátua de Sant’Antonio Abate, padroeiro da cidade, onde se chega ao Corso Itália, a longa rua de pedestres, onde encontramos um comércio variado, desde boutiques, bares, sorveterias e artesanato.
Vista jardins da Villa Comunale
Já suas praias, de areia pretas e muitas pedras, são aproveitadas da forma como é possível, onde muita gente toma sol em cima de plataformas de madeira de várias formas e tamanhos.
Vista Marina Piccola |
A cidade é tranquila e se você não se importar em descer e subir poderá fazer tudo a pé, que é o recomendável.
No rol das principais atrações temos ainda:
Dedicada San Filippo e Giacomo, datada do século XV em estilo romântico, sendo a entrada lateral de 1474 em estilo renascentista.
Chiesa Santa Maria de Carmine; reconstruída ao final de 500 sobre a base de uma igreja antes dedicada aos Santos Martires Sorrentinos.
Chiesa Santa Maria de Carmine; reconstruída ao final de 500 sobre a base de uma igreja antes dedicada aos Santos Martires Sorrentinos.
Palazzo Correale; datada do século XIV possui uma entrada com arcos inclinados, perfis do Catalão e uma linda janela com ogiva a sovrasesto apoiadas sobre capitéis góticos, decorados com folhas de acanto. Sua fachada é caracterizada pela arquitetura árabe com arcos e janelas redondas em estilo espanhol.
Museo Correale di Terranova, uma fundação privada, apresenta as obras de arte que durante os séculos pertenceu a família da nobreza Correale e os últimos herdeiros, Alfredo e Pompéu.
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