CASTELO DE BRAGANÇA |
Com aproximadamente 30 mil habitantes,
Bragança é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Bragança, na
sub-região de Alto Trás-os-Montes, na Região Norte de Portugal. É sede do oitavo maior município português em
extensão de terras, com 1 173,57 km² de área, subdividido em 39 freguesias.
CATEDRAL DA SÉ |
A cidade é agradável, mas muito mal
preservadas, seus prédios históricos e edifícios antigos, estão em péssimo
estado, só se salvam os prédios públicos.
Por estar muito próximo a província de
Zamora, tem muitos costumes espanhóis
Os celtas batizaram a cidade, fundada
no século II a.C., com o nome de Brigância, que se foi latinizando até passar a
ser "Bragança". Este nome é a origem do gentílico mais comum:
brigantino
PRAÇA DA SÉ |
.
Na área do atual concelho de Bragança,
existia já uma povoação importante ao tempo da ocupação romana. Durante algum
tempo, teve a designação de "Julióbriga", dada a Brigância pelo
imperador Augusto em homenagem a seu tio Júlio César.
IGREJA DE SÃO VICENTE |
A 5 de março de 1770, Bragança
tornou-se sede duma diocese. Passou a ter unida a si, desde 27 de setembro de
1780, a diocese de Miranda (criada a 22 de maio de 1545), ficando a sede em
Bragança, e por isso a designação oficial da diocese é de "Bragança e
Miranda".
Foi feita Oficial da Ordem Militar da
Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 26 de Abril de 1919.
CASTELO DE BRAGANÇA |
Um passeio pelo centro histórico
conduz inevitavelmente à tranquila cidadela medieval do Ducado de Bragança.
A localidade nasceu no séc. XII,
quando se estabeleceu aqui Fernão Mendes, da família dos Braganções, cunhado do
primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques (1139-85). Em 1187, D. Sancho
reconheceu a importância da vila no desenvolvimento da região concedendo-lhe a
autonomia jurídica simbolizada pelo foral.
O núcleo urbano medieval mantém-se na
cidadela dignamente representada pela imponente Torre de Menagem do Castelo,
pelo Pelourinho assente num curioso berrão lusitano, pela Igreja de Santa Maria
e pela Domus Municipalis, exemplar único da arquitetura civil.
IGREJA DE SANTA MARIA
|
Em 1442, a união do filho bastardo de
D. João I, D. Afonso, com a filha do Condestável Nuno Álvares Pereira, D.
Beatriz de Alvim, dá origem ao Ducado de Bragança. A importância dos seus titulares
comprova-se pelo fato de serem também duques de Barcelos e de Guimarães,
marqueses de Valença e de Vila Viçosa, condes de Ourém, Arraiolos, Neiva, Faro,
Faria e Penafiel, e senhores de Monforte, Alegrete e Vila do Conde, entre
outros lugares.
Em 1640, o 8º Duque de Bragança, D. João IV, foi aclamado rei iniciando a última dinastia portuguesa, terminada em 1910 para dar lugar à República.
Em 1640, o 8º Duque de Bragança, D. João IV, foi aclamado rei iniciando a última dinastia portuguesa, terminada em 1910 para dar lugar à República.
Fora das muralhas, a cidade
expandiu-se para Oeste, o que é visível num pequeno percurso até ao seu centro
administrativo e comercial onde casas nobres e monumentos contam a evolução de
Bragança. Depois de D. Manuel ter dado Foral Novo em 1514, o desenvolvimento da
cidade deveu-se à presença dos bispos que aqui residiam durante metade do ano,
gerindo um episcopado dividido entre Miranda do Douro e Bragança, e aqui
estabelecido definitivamente a partir de 1764.
A ação real e episcopal memorizou
esses tempos na Igreja de São Vicente, no Museu do Abade Baçal, na Capela da
Misericórdia, na Igreja de Santa Clara e por fim na Sé Catedral.
Bragança é sem dúvida um bom destino para viajantes independentes como nós, sendo imprescindível um carro.
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