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domingo, 11 de junho de 2017

BRAGANÇA - BRAGANÇA - PORTUGAL

CASTELO DE BRAGANÇA

Com aproximadamente 30 mil habitantes, Bragança é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Bragança, na sub-região de Alto Trás-os-Montes, na Região Norte de Portugal.  É sede do oitavo maior município português em extensão de terras, com 1 173,57 km² de área, subdividido em 39 freguesias.

CATEDRAL DA SÉ

A cidade é agradável, mas muito mal preservadas, seus prédios históricos e edifícios antigos, estão em péssimo estado, só se salvam os prédios públicos.

Por estar muito próximo a província de Zamora, tem muitos costumes espanhóis
Os celtas batizaram a cidade, fundada no século II a.C., com o nome de Brigância, que se foi latinizando até passar a ser "Bragança". Este nome é a origem do gentílico mais comum: brigantino
PRAÇA DA SÉ

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Na área do atual concelho de Bragança, existia já uma povoação importante ao tempo da ocupação romana. Durante algum tempo, teve a designação de "Julióbriga", dada a Brigância pelo imperador Augusto em homenagem a seu tio Júlio César.

IGREJA DE SÃO VICENTE
Construída no século XVI, por fora está totalmente acabada, mas por dentro apresenta um bom patrimônio histórico

A 5 de março de 1770, Bragança tornou-se sede duma diocese. Passou a ter unida a si, desde 27 de setembro de 1780, a diocese de Miranda (criada a 22 de maio de 1545), ficando a sede em Bragança, e por isso a designação oficial da diocese é de "Bragança e Miranda".
Foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 26 de Abril de 1919.
CASTELO DE BRAGANÇA

Um passeio pelo centro histórico conduz inevitavelmente à tranquila cidadela medieval do Ducado de Bragança.
A localidade nasceu no séc. XII, quando se estabeleceu aqui Fernão Mendes, da família dos Braganções, cunhado do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques (1139-85). Em 1187, D. Sancho reconheceu a importância da vila no desenvolvimento da região concedendo-lhe a autonomia jurídica simbolizada pelo foral. 


O núcleo urbano medieval mantém-se na cidadela dignamente representada pela imponente Torre de Menagem do Castelo, pelo Pelourinho assente num curioso berrão lusitano, pela Igreja de Santa Maria e pela Domus Municipalis, exemplar único da arquitetura civil.


IGREJA DE SANTA MARIA



Em 1442, a união do filho bastardo de D. João I, D. Afonso, com a filha do Condestável Nuno Álvares Pereira, D. Beatriz de Alvim, dá origem ao Ducado de Bragança. A importância dos seus titulares comprova-se pelo fato de serem também duques de Barcelos e de Guimarães, marqueses de Valença e de Vila Viçosa, condes de Ourém, Arraiolos, Neiva, Faro, Faria e Penafiel, e senhores de Monforte, Alegrete e Vila do Conde, entre outros lugares. 

Em 1640, o 8º Duque de Bragança, D. João IV, foi aclamado rei iniciando a última dinastia portuguesa, terminada em 1910 para dar lugar à República.



Fora das muralhas, a cidade expandiu-se para Oeste, o que é visível num pequeno percurso até ao seu centro administrativo e comercial onde casas nobres e monumentos contam a evolução de Bragança. Depois de D. Manuel ter dado Foral Novo em 1514, o desenvolvimento da cidade deveu-se à presença dos bispos que aqui residiam durante metade do ano, gerindo um episcopado dividido entre Miranda do Douro e Bragança, e aqui estabelecido definitivamente a partir de 1764.

A ação real e episcopal memorizou esses tempos na Igreja de São Vicente, no Museu do Abade Baçal, na Capela da Misericórdia, na Igreja de Santa Clara e por fim na Sé Catedral.

Bragança é sem dúvida um bom destino para viajantes independentes como nós, sendo imprescindível um carro.


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