Foi construído entre 1518 e 1527,
considerado um exemplo do Renascimento francês, foi construído sobre uma
pequena ilha do rio Indre.
Gilles Berthelot, o tesoureiro estatal
de Francisco I e alcaide de Tours, começou a construir sobre um pequeno forte,
que era parte da herança da sua esposa. No entanto, foi ela, Philippe Lesbahy,
quem dirigiu o curso dos trabalhos, incluindo a ideia nova de uma escadaria
central (escalier d'honneur), que é a maior inovação de Azay.
Em 1528, quando Berthelot foi suspeito
de conivência numa fraude, teve que fugir de Azay-le-Rideau, deixando-o
incompleto; nunca voltaria a ver o palácio. Em troca de sua liberdade, o Rei
confiscou a propriedade e deu-a como recompensa a um dos seus soldados de alta
patente.
No decorrer dos séculos, o palácio
mudou várias vezes de mãos, até princípios do século XX, quando foi adquirido
pelo governo francês e restaurado. O interior foi completamente restaurado,
contando com uma coleção de várias peças do Renascimento e está aberto ao
público.
Atualmente o palácio, catalogado pela
UNESCO, como Patrimônio Mundial da Humanidade, está rodeado por um distinto
parque oitocentista, arranjado como um jardim paisagístico à inglesa, com
muitas espécies de árvores, especialmente coníferas exóticas, tais como
cedros-do-Líbano, ciprestes dos pântanos e sequoias do Novo Mundo. Foi o último palácio de visitamos no vale do
Loire.
VALE DO LOIRE
FRANÇA
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