Saímos
de Liverpool de manhã em direção a Conwy, uma pequena cidade a beira do rio de
mesmo nome, situada na costa norte do País de Gales, Reino Unido. Está
classificado como Patrimônio Mundial da Humanidade, integrado no sítio
Castelos-fortes e Fortificações do Rei Eduardo I no Antigo Principado de Gwynedd.
Encontra-se classificado como um “listed building” com o Grau I desde 23 de
setembro de 1950.
O
castelo foi construído entre 1283 e 1289, durante a segunda campanha do rei
Eduardo I de Inglaterra no Norte de Gales. O desenho e obras foram supervisionados
pelo mestre pedreiro James of St. George, usando 1500 trabalhadores e
pedreiros.
Na construção do castelo e das defesas da cidade, estima-se que
tenham sido gastas 15.000 libras (correspondentes a 162 milhões em valores
atuais), a maior soma numa só estrutura gasta por Eduardo I, em qualquer dos
seus castelos galeses, entre 1277 e 1304.
Trata-se
de uma fortificação linear porque, tal como o Castelo de Caernarfon, foi
construído num promontório rochoso, com cerca de 15 metros de altura e se
destinava a prevenir uma “Minagem” Subterrânea e também a proteger a entrada
para o Rio Conwy.
A
fortaleza está dividida num pátio exterior e num pátio interior. Estes estão
separados por uma muralha de 4,6 metros (15 pés) de espessura e uma funda vala
na rocha. Cada pátio está protegido por quatro torres com mais de 21 metros de
altura, 9,1 metros de diâmetros e consistindo em vários andares. As torres do
pátio interior também possuem a defesa adicional de torretas.
O
acesso ao castelo era feito, originalmente, por uma rampa com degraus, da qual
sobrevive uma pequena parte, através duma ponte levadiça, por uma portaria com
grade e pelo barbacã.
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