OSLO - NORUEGA

Oslo, capital e maior cidade da Noruega, localizada no sudeste do País, em local privilegiado, à beira de uma imensa baía, numa região cercada de florestas, lagos e ilhas, foi fundada em 1048 -50 pelo rei Haroldo III. 
Como outras cidades litorâneas, Oslo concentra na orla, ao longo da baía, alguns de seus bairros mais importantes e seus principais pontos turísticos.

Aos pés de Akershus, uma fortaleza de mais de 700 anos, existe um terminal de cruzeiros, próximo à movimentada Praça Aker Brygge, onde se concentram muitos restaurantes e cafés. Em Aker Brygge atraca um ferryboat que leva ao bairro de Bygdøy, onde estão os grandes museus de Oslo relacionados à navegação, entre os quais o Museu dos barcos Vikings e o Museu do Kon - Tiki.

A cidade foi totalmente destruída por um incêndio em 1624, quando Cristiano IV, rei da Dinamarca e Noruega (dano-norueguês), reconstruiu a cidade com o nome de Kristiânia, cujo nome perdurou até 1924, quando passou a ser Oslo.

Salão do Nobel da Paz

É em Oslo onde é entregue o Prémio Nobel da Paz. Em 2006 Oslo foi eleita pela BBC como a cidade mais cara do mundo. A capital foi eleita a cidade com a 24.ª melhor qualidade de vida do mundo, ao passo que a Noruega como um todo, em contrapartida, liderava a lista ordenada dos países por Índice de Desenvolvimento Humano.

Prefeitura

Considerada uma cidade global, um importante centro para as indústrias marítimas, onde ocorrem os tratados marítimos da Europa, em 2009 foi considerada a cidade mais cara do mundo, seguida de Copenhague, Paris e Tóquio. Veja só onde nos metemos.

Com uma população urbana de aproximadamente 900 mil habitantes e uma região metropolitana beirando a 1.5 milhão é a capital europeia com o maior crescimento populacional, sendo que 25% da população é formada de imigrantes.

O clima de Oslo, que é classificado como continental úmido, é amenizado pela Corrente do Golfo, que deixa as temperaturas mais amenas no inverno norueguês, principalmente nas partes sul e leste do país. Aqui, hoje verão, a temperatura variou de 12 º pela manhã e 23º no final de tarde, parte que atinge a maior temperatura. Agora são 20 horas e como nos recolhemos mais cedo, tem um sol de rachar, como dizemos no Rs.

O Sistema de transporte público em Oslo é muito amplo, abrangendo metrô, bondes, trem, ônibus e ferrys, tornando-se um tanto confuso para os turistas, pois os mapas não ajudam muito.

Mas aqui nem tudo é uma maravilha, o Distrito Policial de Oslo é o maior distrito policial da Noruega, com mais de 2.500 funcionários, dos quais, 1840 são policiais e os demais são funcionários civis.

A Polícia de Oslo afirma que a capital é uma das mais seguras da Europa. Mas as estatísticas mostraram que o crime em Oslo está em ascensão e alguns meios de comunicação informaram que há quatro vezes mais furtos e roubos em Oslo do que em Nova York e sete vezes mais que em Berlim. O guia de viagens alemão Dumont, descreveu a cidade como sendo perigosa para turistas do sexo feminino. O guia também nomeia Oslo como "a capital do crime na Escandinávia"

Praça em Frente a Baia

 

Mas não é só isso, Oslo trava uma longa e contínua luta contra o consumo e o tráfico de drogas. A cidade apresenta uma das maiores taxas de morte por overdose per capita da Europa, e a maior da Escandinávia, com 8 overdoses fatais a cada 100.000 habitantes por ano. Oslo possui o infame título de "capital europeia da heroína", e segundo o jornal britânico The Guardian, 10 gramas de heroína custa o mesmo valor que um maço de cigarros. 

Um dos motivos que justificam o alto consumo de drogas pesadas na cidade é o fato de que os impostos sob as bebidas alcoólicas fazem com que seja mais caro consumir álcool do que consumir drogas sintéticas, que entram no país sem taxas alfandegárias. Aqui não se vende em lojas bebidas alcólicas após as 20 horas. Embora tivesse colocado no carrinho antes da hora, não consegui trazer ontem minhas cervejinhas.

Chega de Oslo e vamos ao dia. O dia foi intenso, compramos os tickets para o trem, cerca de 400 metros do apartamento que alugamos por 3 dias, e fomos até a Estação do Teatro Nacional, no coração de Oslo a 50 metros da Karl Johans Gate, a principal rua de pedestre da cidade.

Nationaltheatret é como é conhecido o Teatro Nacional da Noruega, uma das maiores mais proeminentes casas de espetáculos norueguesas para apresentação das artes dramáticas. O teatro teve sua primeira apresentação em 1 de setembro de 1899, embora tenha suas origens no Christiania Theater, fundado em 1829.

 Grand Hotel

Iniciamos nossa caminhada pelo calçadão e logo estávamos em frente da Universidade e ao Grand Hotel, um prédio majestoso e do outro lado o Parlamento Norueguês, em frente a um espaço de muito verde, formado por duas praças, onde o povo se espalha e aproveita o sol do verão.

Um pouco mais adiante chegamos a Catedral de Oslo e logo estávamos em um largo em frente à Estação Central.  Atrás da estação está a parte nova da cidade, ainda em construção com prédios modernos de uma arquitetura de última geração.

 Storting - Parlamento

O edifício do Storting é a sede do parlamento da Noruega, localizado no centro de Oslo. Localizado no portão 22 da Rua Karl Johans, foi inaugurado em 5 de março de 1866 e foi projetado pelo arquiteto sueco Emil Victor Langlet.

Um pouco mais a direita estávamos no Teatro de Ópera, uma gigantesca edificação em tons verdes e brancos, em frente a uma das entradas do mar e do outro lado, uma série de barcos e fragatas de guerra, bem conservadas, tudo ao céu aberto.

A Ópera de Oslo é o centro de artes cênicas mais importante da Noruega e está situada em frente ao fiorde de Oslo. Inaugurada em 2008, foi projetada pelo estúdio de arquitetura Snøhetta, autor de outras obras como a embaixada norueguesa em Berlim e a Bibliotheca Alexandrina em Alexandria do Egito.

 Prefeitura

Tomamos um ônibus e fomos até a Prefeitura, um enorme prédio de tijolos a vista, com duas torres, em frente ao Cais, de onde partem passeios de barcos para o outro lado, onde se encontram três museus, que amanhã visitaremos.

 Fortaleza Akershus

Em frente à esquerda está o Akershus Slott & Festning, complexo que envolve o castelo e o forte. A sua construção iniciou-se em 1299 sob as ordens do rei Haakon V da Noruega, substituindo Tønsberg como um dos dois mais importantes castelos noruegueses do período.

 Festning - Forte

Akershus foi construído em resposta ao conde Alv Erlingsson, que comandou um ataque a Oslo da cidade de Sarpsborg. A fortaleza teve sucesso em aguentar cercos, primariamente de forças suecas. No começo do século XVII, foi modernizada sob o reinado do rei Cristiano IV, passando a ter sua arquitetura baseada na arquitetura renascentista do século XII.

Saímos do Aikershus e fomos até o Royal Palace, onde não foi possível visitar dado ao adiantado da hora.

O Palácio Real, em Oslo, na Noruega, é a residência oficial da família real norueguesa. Está localizado no final da movimentada Karl Johans. Construido em 1818, século XIX, como residencia do rei norueguês e sueco Carlos III é simples de pouca ostentação, mas em momento algum deixa de ser imponente.

 Palácio Real

A sua frente encontra-se a estátua de Carlos III João, assim como alguns guardas noruegueses que fazem a tradicional guarda ao Palácio. A dinastia Bernadotte renunciou o seu trono da Noruega em 1905 e foi sucedido pelo príncipe dinamarquês Carl, que tomou o nome de Haakon VII, quando aceitou a sua eleição como rei da Noruega completamente independente. Ele foi o primeiro monarca a usar o palácio como sua residência permanente.

Voltamos até o Teatro Nacional pegamos o trem e voltamos para o nosso QG em um bairro agradável de Oslo.

Em nosso último dia de Oslo reservamos o dia para conhecer O Vigeland Museum e o Vigeland Sculpture Park. Tomamos nosso trem para o centro, pegamos o ônibus 30 e lá fomos nós.

 Parque Frogner

Parque das esculturas Vigeland

O Museu Vigeland começou sua história em 1919, quando o escultor Gustav Vigeland ofertou para Oslo todas suas obras de esculturas, xilogravuras, desenhos, esboços e fotografias, bem como cartas, outros escritos e sua biblioteca pessoal em troca de um atelier. As 212 esculturas, em bronze e granito, materializam inerências da existência humana, como o trabalho, a ira, a maternidade, o sexo, a fraternidade etc., com destaque para o obelisco dos enroscados.

O Parque Vigeland é uma área que fica situada no Parque Frogner, localizado a 3 km do centro da cidade e cobre uma área de 320000 m².

Na entrada principal do parque existem quatro grandes portões, que dão acesso a uma ponte, um obelisco, uma fonte e uma área recreativa para crianças. Na saída principal existe a escultura de quatro velhos levantando uma criança, que segundo Vigeland, é um símbolo de eternidade

A construção do museu iniciou em 1921, pelos arquitetos Lorentz Harboe Ree e Carl Buch, cuja planta em estilo neoclássico, foi utilizada pela primeira vez por Vigeland e outros artistas em 1930. Após a morte de Vigeland em 1943 o museu, após a segunda guerra, foi aberto ao público. Anexo está o

Norsk Folkemuseum.

O Norsk Folkemmuseum é um museu ao ar livre, fundado em 1894 e simula construções típicas de cada região da Noruega, num total de mais de 200, que foram cuidadosamente trazidas do local de origem e remontadas. É como dar uma volta pelo país em poucas horas. As casas são do século 17 e 18, mas a mais antiga data do século 13.

Andar por este parque é ter uma ideia de como os habitantes viviam antigamente. Ao entrar nas casas podemos observar a forma de construção, que em sua grande maioria, possui ao centro um local para fazer o fogo, ondem também dormiam as pessoas, todas nas mesmas camas, para não passar frio. O ponto alto do parque é a Igreja de Gol Stave - Stave Church, igreja de madeira, característica da Noruega, que foi trazida inteira e intacta até o parque.

Igreja de Gol Stave

No mesmo local, construíram a Old Town, ou seja, uma pequena cidade, que mostra o modo de vida de seus habitantes. Casas de diversos tipos e épocas, algumas melhores que outras, mas a maioria simples. Podemos ver todos os móveis, enfim, tudo o que era necessário para a vida difícil da época. As casas remontam desde o século 17 até o século 19, mais precisamente até 1930. 

Tem banco, armazéns, farmácia, escolas, posto de combustível etc. o que torna tudo muito interessante. As casas todas foram trazidas de trem inteiras e colocadas neste lugar. As fotografias mostram com detalhes o que ocorreu. É uma atração imperdível, para quem vem a Oslo.

Aqui o sol é uma preciosidade e o verão é realmente curtido pelos seus habitantes locais, que utilizam os espaços públicos para curtir o sol, esparramando-se pelo chão, como se fosse uma praia. Já os turistas, mal chegam, sacam suas câmeras e começam disparar, principalmente os chineses, que não respeitam ninguém.

 Danças Tradicionais

Já era hora de voltar.

Simples informações:

Falando com um casal de argentinos, durante a travessia do canal da Mancha, ele disse que disse que não tinha pedágio na Suécia e Noruega e que havia pago um pedágio, quando atravessou uma ponte, o valor de 44 Euros. Disse também que não falava e nem entendia nada de inglês. Fiquei intrigado, pois tenho conhecimento de que a Noruega é um dos países com mais pedágios no mundo, juntamente com Suécia e França.

Da Dinamarca para a Suécia se chega por uma enorme ponte, onde o pedágio é caro, mas assim que chegamos na Suécia e Noruega entendi o que ele havia falado. Ele não percebeu o pedágio eletrônico, onde seu carro é filmado, e tem um aviso, mostrando o valor a ser pago. Nas rodovias em alguns trechos a cada 10 km tem um e nas cidades são incontáveis. Posteriormente eles enviam para o endereço, que consta no registro do carro. Fiquei com pena do casal argentino.

Estação Central 

Você pode fazer um depósito antecipado pela internet e o valor será abatido cada vez que passar. Ou ainda pode cadastrar o veículo etc. Resolvi não fazer nada e vou esperar a conta, que não é muito barata. Posteriormente descobri que os carros comprados em Leasing já englobam os pedágios no seguro, inteligente e com toda certeza me deixou muito feliz.

Amanhã sairemos da Noruega e de Oslo, a cidade mais cara do mundo e voltaremos para a Suécia, também cara, mais precisamente atravessando-a de leste a Oeste, até a cidade histórica de Uppsala.

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