A cidade é dominada
pelo Castelo de Edimburgo construído sobre uma rocha de origem vulcânica. Após
a unificação do parlamento da Escócia com o da Inglaterra, Edimburgo perdeu sua
importância política, mas permaneceu um importante centro econômico e cultural.
A cidade é mundialmente conhecida pelo Festival de Edimburgo que acontece
durante três semanas no mês de agosto e ocorre em frente ao Castelo. As
estruturas já estão montadas. A cidade ainda possui uma das mais prestigiadas universidades
da Europa e do mundo, a Universidade de Edimburgo, pioneira na informática e
gerenciamentos.
A origem do nome da
cidade provavelmente vem da palavra Din Eidyn (Forte de Eidyn) dos tempos em
que unicamente era um forte Gododdino (povo britânico).
O elemento burgo é muito comum entre os nomes das cidades escocesas e em todas as línguas germânicas, e denomina a uma classe de cidade caracterizada por crescer ao redor de uma estrutura central fortificada, como um forte ou castelo.
Conhecida também com "a Atenas do Norte" pelo fato de a cidade ter sido um dos principais centros intelectuais no Iluminismo e Revolução Industrial. Além disso, as duas cidades são topograficamente parecidas e na cidade encontra-se o Monumento Nacional sob Calton Hill que lembra a acrópole de Atenas.
O elemento burgo é muito comum entre os nomes das cidades escocesas e em todas as línguas germânicas, e denomina a uma classe de cidade caracterizada por crescer ao redor de uma estrutura central fortificada, como um forte ou castelo.
Conhecida também com "a Atenas do Norte" pelo fato de a cidade ter sido um dos principais centros intelectuais no Iluminismo e Revolução Industrial. Além disso, as duas cidades são topograficamente parecidas e na cidade encontra-se o Monumento Nacional sob Calton Hill que lembra a acrópole de Atenas.
O Castelo de
Edimburgo – ‘ é uma antiga fortaleza localizada no topo do Castle Rock (Rochedo
do Castelo), no extremo oeste da cidade velha de Edimburgo, oferecendo uma
posição defensiva natural, com falésias abruptas a norte e a sul e uma subida
íngreme vinda de oeste. A única abordagem fácil é feita a partir da cidade para
leste, encontrando-se as defesas do castelo situadas de acordo com esta
localização.
O castelo está
dividido em três áreas, ou "recintos" (wards), separados por portões,
subindo até ao cume do Castle Rock.
Apesar de a
presença humana datar do século IX, as estruturas do castelo são datadas do
século XVI, com a notável exceção da Capela de Santa Margarida, o mais velho
edifício sobrevivente de Edimburgo, que data do início do século XII (1130
–1140).
A pequena Capela de Santa Margarida é um exemplo da
arquitetura normanda, sendo uma das poucas estruturas do século XII sobrevivente em qualquer castelo
escocês. A lenda diz que Santa
Margarida da Escócia orava aqui, mas pesquisas recentes indicam que foi erguida
no início do século XII pelo seu quarto filho, o qual se
tornaria Rei David I (reinou de 1124 a 1153) que a construiu como
capela privada para a família real, dedicando-a a sua mãe, Santa Margarida da
Escócia, que faleceu no castelo em 1093.
Na noite de 14 de
Março de 1314, o castelo foi capturado por Randolph, Conde de Moray, e, de
acordo com as políticas do Rei Roberto, o Bruce, destruiu todos os edifícios do
castelo, com exceção da pequena capela. No seu leito de morte, em 1329, Bruce
contou a história da Rainha Margarida e deu ordens para a reparação da capela.
A grande muralha
redonda do Half Moon Battery dá ao castelo seu perfil exclusivo e era o local
onde as baterias de canhões defendiam a fortaleza. Apenas uma parte esta aberta
ao público, onde se encontram a mostra às bolas de canhão.
Entre as atrações
principais do castelo estão as joias da Coroa Escocesa, representadas pela
Coroa, a Espada e o Ceptro, consideradas as mais antigas da Europa. Estão em
exibição na Sala da Coroa, desde a união dos Parlamentos da Escócia e da
Inglaterra em 1707. O Cetro foi um presente do papa Alexandre VI à James IV em
1494 e a Coroa foi usada pela primeira vez por James V na coração de sua
esposa, Queen Mary de Guise em 1540.
Ali também se
encontra a Pedra do Destino, o assento de coroação dos reis da Escócia,
devolvidas para a Escócia em 1996.
A Pedra do Destino
é a pedra mais famosa da Grã-Bretanha, também conhecida por Pedra de Scone. A
disputa dessa pedra tornou-se uma questão de honra para os escoceses, pois
representa para eles um dos mais importantes símbolos de sua pátria. A pedra é
um pedaço de arenito, uma rocha cortada em formato retangular, irregular e
tosco, medindo 67 x 42 cm, com 26 cm de altura e pesa 152 kg. Em torno da pedra
foi criada uma lenda, que teria sido levada para a Escócia por descendentes de
Scota, filha do faraó do Egito e colocada num local chamado Scone por um rei
que uniu o reino dos escoceses com o de outro grupo autóctone, no século IX.
Além da pequena
Capela de Santa Margarida temos os aposentos reais, o Grande Hall, construído por
Jaime IV da Escócia em 1511, as prisões militares, onde no final do século
XVIII estiveram detidos marinheiros de muitos países, inclusive do recém-independentes
Estados Unidos da América. James IV não teve muito tempo para aproveitar o
esplendor de sua obra, foi morto na Batalha de Flodden em 1513, lutando contra
as forças do rei Henrique VIII da Inglaterra.
O maior destaque do
Grande Hall é sem dúvida o seu telhado de madeira medieval, um dos mais
notáveis da Grã-Bretanha. Outro detalhe são as cabeças esculpidas nas pedras
que realçam um homem verde e um par de cardos, o emblema da Escócia durante
séculos. Uma enorme coleção de armas e cerdas de armadura decoram as paredes do
Salão Principal, incluindo o notório machado Lochaber em meio às prateleiras de
espadas.
Vista do Castelo |
Vista do Castelo |
Uma das Balas de
Pedra fundida utilizada como bala disparada pelo Mons Meg um enorme canhão
exposto no pátio do Castelo, para saudar e salvar durante o casamento de Maria
Stuart, rainha da Escócia, com o rei Henrique II da França, foi encontrada
cerca de duas milhas de distância do castelo e está exposta ao público.
Durante três
semanas, em Agosto, a praça em frente ao Portão de Armas do castelo, também
chamada de esplanada, serve de palco à Edinburgh Military Tatoo, uma parada
militar famosa em todo o mundo.
O Castelo foi palco
de inúmeras batalhas, muitos reis viveram e morreram no interior de seus muros
e serviu de inspiração para várias gerações. Era a Idade do Ferro, onde
guerreiros ferozes lutaram e morreram para defender a colina.
Escoceses e
Ingleses travaram muitas lutas pelo controle do castelo durante as Guerras por
Independência e em 1314 o Castelo foi recapturado pelos escoceses em um ataque
à noite, liderada por Thomas Randolph, sobrinho do Rei Robert Bruce.
Entre os monarcas
escoceses que ali viveram está a Queen Margaret, mais tarde canonizada como St.
Margaret, que morreu no castelo em 1093, e a mais famosa a Mary Queen of Scots,
que deu á luz a James VI, no Palácio Real em 1566 e avó de Charles Edward
Stuart, também chamado de Bonnie Prince Charlie.
A partir de 1600 o
castelo tornou-se uma base militar, ocasião que foram construídos vários novos
edifícios para abrigar a enorme guarnição, bem como uma prisão segura para os
prisioneiros de guerra. Ao longo dos últimos 200 anos a presença militar
permaneceu e o castelo tornou-se um ícone nacional, tornando-se uma das maiores
atrações turísticas da Escócia, patrimônio Mundial da Humanidade – UNESCO.
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