Saímos de Versalhes em direção ao Vallé
Du Loire, e começamos em Saran, onde alugamos um apart hotel, cidade vizinha e
colada à Orleans.
Nosso destino inicial era o Chateau de
Chambord, localizado em Loir-et-Cher, França.
É um dos mais conhecidos castelos do
mundo devido à sua distinta arquitetura em estilo Renascentista francês que
combina as formas medievais francesas tradicionais com as estruturas clássicas
italianas.
Embora seja o maior palácio do vale do
rio Loire, foi construído apenas para servir de pavilhão de caça para Francisco
I de França, que mantinha a sua residência no Château de Blois e no Château
d'Amboise.
O projeto original do Château de
Chambord é atribuído, apesar de várias dúvidas, a Domenico da Cortona, cujos
modelos de madeira sobreviveram tempo suficiente para serem traçados por André
Félibien, no século XVII. Sua construção durou 20 anos e teve várias mudanças
neste período.
Em 1913 Marcel Reymond fez a primeira
sugestão de que Leonardo da Vinci, um convidado do rei Francisco I, em Clos
Lucé próximo de Amboise, foi responsável pelo desenho original, o qual reflete
os planos de Leonardo para um château em Romorantin para a Rainha-mãe, e o seu
interesse no planeamento central e na escadaria em dupla-hélice. Mas isso ainda estava em discussão.
Durante o reinado de Francisco I, o
palácio raramente esteve habitado. O Rei passou lá apenas sete semanas no
total, englobadas em curtas visitas de caça. Como o palácio tinha sido
construído com o propósito de receber curtas visitas, não era realmente prático
viver ali por muito tempo. As maciças salas, janelas abertas e tetos altos eram
impossíveis de aquecer. Além disso, como não estava próximo de nenhuma
povoação, não havia outras fontes imediatas de alimentos além dos gamos. Isso
significava que todos os alimentos tinham que ser trazidos com o grupo,
habitualmente com números superiores a 2.000 pessoas de cada vez. Legítimo
absurdo. Coisas da Monarquia.
Próximo do final da obra, o Rei
Francisco I exibiu o seu enorme, símbolo de poder e riqueza, ao convidar o seu
velho inimigo Imperador Carlos V, para visitar o Chambord.
Saímos do Chambord satisfeito com o que
vimos, mesmo por que os ingressos não são nada baratos.
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