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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

RIO BRANCO – ACRE - NOROESTE - BRASIL - AMÉRICA DO SUL DE MOTORHOME

RIO BRANCO – ACRE - NOROESTE - BRASIL
Saímos de Brasileia as 9:30 em direção a Rio Branco a capital do Acre, distante 239 km.
Tomamos a Rota do Pacífico, rodovia BR 317, que se apresentou de várias formas, ruim, muito ruim e péssima, e alguns pontos boa, muito boa, mas em média levamos 6 horas com a parada para fazer o nosso almoço.
Como não tínhamos um lugar para ficar, que nos fornecesse energia e água, fomos cobrar a promessa, que o Luciano Hang, fez ao grupo e procuramos a Havan, localizada na BR. 364 na entrada da cidade. Falamos com a gerente Jussara, uma catarinense, que nos recebeu com alegria e nos cedeu energia e água, sem pressa para sair.
Assembleia Legislativa
Com aproximadamente 420 mil habitantes, localizada às margens do Rio Acre, fundada em 28 de dezembro de 1882, Rio Branco, capital do estado do Acre é o principal centro financeiro e cultural do estado.
É a capital mais ocidental do Brasil, distante 3.030 km da Capital do País, Brasília.
A cidade se desenvolveu durante um grande período dado pelo Ciclo da Borracha, com a miscigenação intensa da população, com a união entre o branco nordestino de ascendência portuguesa, os afro-brasileiros e os índios, principalmente da etnia Culinas, em conjunto com povos que vieram de outras regiões do mundo.
Palácio Rio Branco 
É a 4ª capital mais antiga da região norte, atrás de Belém, Manaus e Macapa e seu nome foi em homenagem a Jose Maria da Silva Paranhos Junior, o Barão do Rio Branco. Foi fundada pelo cearense Neutel Maia em 1822, mas a curiosidade é que o Acre foi comprado da Bolívia, durante a revolução Acriana.
Esta revolução gerou uma série de conflitos entre a Bolívia e a Primeira República Brasileira, na região noroeste boliviana, atual estado do Acre.
Em resumo, como havia morrido muitos brasileiros e um número bem maior de bolivianos, hastearam a bandeira branca para negociar o fim do conflito. Foi quando o Barão de Rio Branco, ofereceu 2 milhões de libras esterlinas aos bolivianos e um pedaço da parte pantaneira do Mato Grosso. Em julho de 199, foi proclamada República do Acre e posteriormente, tudo ficou acertado por ocasião do Tratado de Petrópolis, com a anexação da região ao Brasil.
Com a derrocada da exploração da borracha e da madeira, esta parta da amazônica sofreu muito com o desmatamento e hoje apresenta como principal economia além do setor imobiliário e serviços, se destaca a pecuária, começando lentamente a atividade agrícola, com a plantação de milho e algumas poucas lavouras de soja.
Catedral N.S. de Nazaré
A cidade não tem nada de interessante, não apresenta belezas naturais e hoje visitamos o centro. O Rio Acre está em processo de degradação, com os níveis de vazante cada vez mais baixo, devido ao constante desmatamento da mata ciliar.
Peças do Museu Rio Branco
A atração máxima é o Palácio Rio Branco, onde no térreo tem o museu do desenvolvimento, que conta a história dos povos indígenas e os diversos ciclos das atividades desenvolvidas até então. Na parte de cima está o governo do estado.
Fomos até a Catedral N.S. de Nazaré, o Velho Mercado Novo, as margens do Rio Acre, o Casarão do Rio Branco, a praça do relógio e já não havia mais nada a fazer.
Ponte Rio Acre
Mercado Velho
Almoçamos no Velho Mercado e retornamos até a Havan, onde estamos instalados.
Amanhã vamos em direção a Porto Velho capital da Rondônia, provavelmente ficaremos em meio ao caminho.
Um abraço a todos
GALERIA
Nossa Casa na Havan


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