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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

BRASILEIA - ACRE - BRASIL - AMÉRICA DO SUL DE MOTORHOME

BRASILEIA – ACRE
Saímos hoje as 8:50 h em direção a fronteira com o Brasil. Abastecemos de diesel e de água e tomamos a rodovia P 30.  Tenho que dar mão à palmatória, mas depois de 40km de Cusco até a Fronteira com o Brasil, foi o maior trecho do Peru, com estrada muito boa.
Pisei mais forte hoje no Piloto Automático e a viagem rendeu. Chegamos em Iñapari as 13 horas, fizemos a imigração e passamos pela aduana brasileira, sem parar.
Quando saímos a aduana brasileira, a rodovia 317 estava destruída e remendada. Eu que critiquei tanto as rodovias e ruas das cidades peruanas, levei um tiro no pé. Estava dirigindo, desviando buracos, escolhendo qual o buraco entrar e comecei a lembra da roubalheira, dos desvios de dinheiro dos nossos políticos e a indignação e a tristeza, me fez pensar quantas rodovias poderiam estar melhores, quantas escolas poderiam ter sido construídas, enfim este é o Brasil.
Estava feliz por voltar a pátria amada, mas triste e preocupado com o destino político e econômico do país. Enfim chegamos a Brasileia.
Com uma população de aproximadamente 30 mil habitantes, localizada no sul do Acre, a 237 km de Rio Branco, na fronteira com a Bolívia, Brasileia é uma cidade forjada por gaúchos, paranaenses e locais em meio a Amazônia totalmente deturpada e deflagrada de sua flora e fauna.
Brasiléia se originou de uma pequena faixa de terra, a partir de um antigo Seringal Carmen, em 3 de julho de 1910, usando o nome de Brasília. Posteriormente, em 1943, o nome da cidade foi mudado, para não ser confundido com a futura capital federal. Recebeu uma nova denominação, derivada da união das palavras Brasil (Bras) e Hiléia (floresta), utilizada até hoje.
Em 1992, a cidade teve sua área dividida, toda a área e população localizados na margem direita do Rio Acre, originou o município de Epitaciolândia, uma armação política, para acomodar e satisfazer o ego de alguns influentes, que viviam na região.
(*) As atividades econômicas encontram-se praticamente paralisadas, sua agricultura é tradicional, a indústria dá lentos sinais de recuperação, com a instalação de uma beneficiadora de leite, que permitirá abastecer mercados como Epitaciolândia e Cobija (Bolívia); algumas serrarias e fábricas de móveis, no setor de prestação de serviços estão completamente paralisadas. A pecuária possui um efetivo considerável, principalmente de gado de corte. Existe grande potencial para o ecoturismo, precisando apenas de maior divulgação de seu potencial.
Atualmente a cidade de Brasiléia não conta com uma infraestrutura hoteleira e de restaurantes capaz de atender ao fluxo de turistas que fazem compras na zona franca de Cobija, principalmente nos finais de semana. (*) Wikipédia
Estamos em um sítio chamado Rota do Pacífico, um local muito lindo, ao lado de Cobija, uma cidade da Bolívia, com aparente poder econômico, se se pode falar assim neste país.
Amanhã vamos enfrentar a BR 317 até Rio Branco a capital, que promete estar um pouco melhor.
Um abraço a todos 
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